Prefeitura do Rio de Janeiro segura reajuste das tarifas de ônibus municipais

Prefeitura do Rio de Janeiro segura reajuste das tarifas de ônibus municipais

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O prefeito Eduardo Paes chegou a anunciar que daria um aumento de quase 4% nas passagens, mas após uma conversa com o futuro secretário de Transportes do governo do novo prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella , Fernando Mac Dowell, voltou atrás.

Apesar de o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), ter até anunciado o novo valor das passagens de ônibus na capital para 2017, o aumento não será aplicado a partir de segunda-feira, dia 2, como era esperado.

A tarifa do ônibus na cidade do Rio de Janeiro permanecerá em R$ 3,80 até que o prefeito eleito da cidade, Marcelo Crivella (PRB), decida sobre o reajuste e comunique oficialmente o percentual. Marcelo Crivella tomará posse amanhã.

Em nota, a Secretaria municipal de Transporte (SMTR) explicou que a decisão de não reajustar as tarifas agora foi tomada após declarações do vice-prefeito eleito e futuro secretário de Transportes, Fernando Mac Dowell, que é engenheiro e especialista do setor, manifestando-se contra o aumento anual das passagens rodoviárias municipais.

De acordo com uma fonte ligada à nova gestão, um estudo sobre o reajuste tarifário ainda está em andamento.

Assim, o vice-prefeito Fernando Mac Dowell deverá se manifestar sobre o assunto ainda nas primeiras semanas de janeiro.

Ontem, ele também declarou, por nota, que o aumento de R$ 3,80 para R$ 3,95 num momento de crise causaria exclusão social e perda de receita para as empresas.

Segundo a fórmula atual usada para o cálculo do reajuste, a tarifa do Bilhete Único Carioca deveria aumentar para R$ 3,95, a partir do primeiro dia útil de 2017, ou seja, dia 2. A elevação seria de 3,9%, “valor bem abaixo da inflação de 6,58% acumulada nos últimos 12 meses”, segundo a SMTR.

A conta levaria em consideração o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo — Especial (IPCA-E), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Também por meio de nota, o Rio Ônibus declarou que “lamenta que a primeira decisão da futura administração da área de Transportes não tenha respeitado o contrato de concessão assinado em 2010”.

Fonte : Jornal Extra

 

 

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