Imposto sindical é alvo principal de emendas

Imposto sindical é alvo principal de emendas

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O relator da reforma trabalhista, deputado Rogério Marinho (PSDB/RN), recebeu ontem uma enxurrada de emendas que tentam modificar o texto do seu relatório.

Foram pelo menos 450 sugestões de mudanças protocoladas, sobretudo, pela oposição.

O relator disse que pretende aceitar algumas das emendas que melhorem e tornem mais claro o texto, mas já adiantou que não pretende mexer “nem um milímetro” no que diz respeito ao fim da obrigatoriedade do imposto sindical.

O próprio ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, afirmou que o governo vai respeitar a soberania do Congresso nessa questão.

— O que não vou fazer é desfigurar o texto — disse.

A maior parte das emendas mexe em quatro pontos principais : o fim da obrigatoriedade do imposto sindical; a jornada intermitente; a permissão para mulheres lactantes ou gestantes trabalhem em ambientes insalubres com autorização médica e a criação de uma comissão para representar os trabalhadores dentro da empresa.

O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, disse que o governo vai respeitar a decisão do Congresso sobre o fim do imposto sindical.

Ele já defendeu publicamente a manutenção da contribuição sindical da forma como é cobrada hoje. Por hora, o Palácio do Planalto evita se posicionar sobre o tema, alegando que a questão está com o Legislativo.

O discurso dos parlamentares é que o fim do imposto sindical obrigatório vai deixar mais dinheiro na mesa do trabalhador. Até quem está contra a medida admite, nos bastidores, que Michel Temer teria dificuldade de vetar, porque o imposto é impopular.

Fonte : Jornal Extra

 

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